“O reino de Deus é igual dez caras que foram acampar e levaram lanternas porque era no meio do mato. Só cinco deles eram prevenidos e levaram pilhas extras. No meio da noite, apareceram umas minas gatas dando um mole extremo e saíram correndo pro meio do breu. Os que não levaram pilhas extras imploraram aos outros pra dividirem as pilhas que tinham. Mas eles não dividiram pra que não ficassem todos sem luz dali a pouco. Então os com pilhas extras foram correndo na frente, enquanto os sem pilhas foram tateando, até chegarem na mega festa que as minas tavam organizando, numa cabana ali perto. Os que tinham pilhas reservas tavam lá dentro já fazia tempo. Mas a porta tava trancada. Ao baterem implorando pra alguém abrir (dava pra ouvir a música rolando de longe) as minas gritaram lá de dentro que não iriam abrir porque não sabiam quem eram. Fiquem espertos e sejam prevenidos, porque não sabem quando eu vou voltar pra fechar a conta dessa budega! Vai ser igual essa história aí!”.
“Também posso comparar essa história com a de um sujeito que saiu de férias e deixou os negócios da empresa na mão dos funcionários. Deu a cada um deles um pouco de responsabilidade, conforme a capacidade que cada um tinha. O que recebeu mais, trampou sério e devolveu o dobro do que havia recebido. O que recebeu um pouco menos, fez a mesma coisa. Mas o que recebeu a menor responsabilidade, ficou bundando e acabou devolvendo o mesmo tanto que havia recebido. Quando o patrão chegou, elogiou os que administraram bem as coisas e deu um abono salarial, férias prêmio, o dobro de vale transporte e um boné da empresa pra eles. Mas ao que fez merda, esculachou com o cara e o demitiu. Por justa causa! E ainda deu os negócios que ele cuidava pro que tinha mais responsabilidades”.
“Quando eu voltar (não mais na forma de servo, mas de Senhor) os anjos virão comigo. E eles vão separar os bons dos maus, igual se separa corintianos de palmeirenses. E aos bons vou receber de braços abertos, preparando um churrasco esperto pra toda galera! Mas aos maus, vão se ferrar lá do lado de fora, no inferno. Sabe o que os bons fizeram? Cuidaram das outras pessoas como se estivessem fazendo algo para mim mesmo. Sofreram as dores de quem sofre, cuidaram dos doentes alheios, dividiram a comida com quem tem menos e visitaram os presos. Vocês vão curtir um churras especial na casa do pai! Os outros vão se ferrar. E tenho dito!”.