Categorias
Novo Testamento

João 10

Jesus contou-lhes uma metáfora (eu espero você voltar da Wikipédia e descobrir o que é uma metáfora para continuar a contar o resto da história. Voltou? Podemos continuar?). Como eu ia dizendo, Jesus começou a falar:

“Tenham certeza de uma coisa. Aquele que entra pelos fundos do curral é um mala. Pode ser um corintiano, ou não, mas é um mala. Porque só o pastor do rebanho entra pela porta, afinal ele tem a chave do cadeado. As ovelhas conhecem o som da voz do pastor que trabalha com elas, porque assim que ele chega no curral ele chama o nome de cada uma e elas saem atrás dele. Mas nunca ouvirão a voz do Ricardão. Até irão fugir dele”. E para variar o povo não estava “entêêndêndo” nada.

Aí Jesus começou a contar a história novamente: “Olha só, vou explicar igualzinho o Iberê do Manual do Mundo. Aí se você ainda não entender, pergunta pra garotada que o segue no Youtube que eles vão te dizer o que significa. Todo religioso que supostamente tentou tirar o lugar do Ungido como o pastor de vocês é ladrão. Tentaram mas as ovelhas não ouviram estes safados. Eu sou a porta; o acesso à salvação e vida plena é por mim. Se você entrar por mim viverá uma vida com sentido e direção, pois vou cuidar de você naquilo que for necessário. Já o safado do religioso é um ladrão que vem tosquiar, destruir a pobre da ovelha e, quando ela não consegue nem mais fornecer lã, o cara tira a carne dela. Esses safados inventam um monte de situações para destruir a alma, a vida, a alegria e até a imagem verdadeira do pai. O cara que tá pelo salário, só pela tal da oferta das primícias, pela mensagem de prosperidade financeira; este é só o aproveitador. Vindo os dias maus ele mija pra trás e foge com o rabo entre as pernas. Agora, eu sou o bom pastor! Eu sei quem você é e se de fato é minha ovelha ou não. Há ainda outras ovelhas de fora do meu curral e talvez você seja uma delas. Talvez você ainda não está sob meus cuidados, mas em breve estará. E quando estiver vai saber o tanto que eu o amo. O amor que tenho para dar é o mesmo amor que motivou meu pai a me oferecer como sacrifício por você. Esse amor não é para forçar amizade, pelo contrário, eu desejei fazer o que meu pai mandou porque entendi e aceitei o amor que ele tem por vocês”.

Os religiosos, essa gente doida que não entende o que está acontecendo, fizeram o óbvio para eles. Disseram que Jesus era o próprio demônio. Já tá ficando chata essa acusação, né não? Vamos ser criativos gente!

Passado um tempo Jesus foi a Jerusalém. Era época de festa e estava chovendo, por isso Jesus andava debaixo das marquises do Pórtico de Salomão.

Os religiosos chegaram perto de Jesus e perguntaram: “Ae Jesus, na boa, onde estão as câmeras escondidas? Já sabemos que tá rolando uma pegadinha, então confessa logo: Você é o Ungido? Se é desembucha pra todo mundo!”.

Jesus então responde na boa: “Eu já disse, mas vocês são tão tapados, são tão cabeçudos! Veem as obras que realizo, mas não creem. Fiquem de boa, vocês não são do meu rebanho então não ouviriam mesmo. Porque se fossem, eu teria pregado e vocês teriam se tornado filhos de Deus. E se isso acontecesse seria algo irreversível, pois meu pai que está nos céus é o cara; e ele não deixaria que eu perdesse nenhum de vocês. Mas vocês não são minhas ovelhas”.

Aí começou aquele mimimi de novo. Gente querendo apedrejar Jesus. Então eles tentaram dar um argumento novo do tipo “te enganei” e disseram para ele: “Não vamos te apedrejar porque faz boas obras, mas sim por se achar igual ao nosso Deus”.

Aí Jesus teve que lembrar os idiotas acerca do que o texto bíblico menciona sobre isso: “Peraí cambada, prestem atenção! As Escrituras não podem ser desautorizadas. Se funciona em um lugar, tem que funcionar em todos! Isso é um princípio! Então ouçam: haviam os juízes que foram designados por Deus para julgar e, lá no Salmo 82, quando Asafe escreveu este poema narrando a presença de Deus numa assembleia de juízes, Deus disse que eles eram como deuses. Lá vocês acatam a ideia de que lá haviam deuses, mas eu, que apenas digo que faço o que meu pai faz e me considero seu filho, vocês acham blasfêmia? Se eu não realizo as obras do meu pai, tudo bem, continuem não crendo, mas pela-mor-de-Deus! Creiam nas obras que faço e creiam que foi o pai que me enviou!”.

Mas uma vez tentaram prender Jesus. Mas ele estendeu a mão e disse enquanto saía de fininho: “FALEM COM MINHA MÃO”.

Chegando do outro lado do Jordão, onde seu primo João usou como lugar para batizar, o povão foi chegando um a um. E o assunto que rolava entre a galera era de que mesmo João, não realizando nenhum sinal de milagre, o que pregava a respeito de Jesus era verdadeiro. E naquele lugar houve muita gente que creu.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

19 − 13 =